Deputado estadual Renato Machado vira réu por morte de jornalista em Maricá

  • 25/09/2024
(Foto: Reprodução)
Segundo o Gaeco, parlamentar do PT mandou matar Robson Giorno, executado por homens encapuzados em 2019. O político nega. MP do Rio denuncia deputado estadual por morte de jornalista A Justiça do RJ aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e tornou réu o deputado estadual Renato Machado (PT) pela morte do jornalista Robson Giorno, em 2019. Segundo investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), o parlamentar mandou matar Giorno, “planejando, determinando e dirigindo a atividade criminosa”. Machado nega as acusações. O juiz Felipe Carvalho Goncalves da Silva, da Vara Criminal de Maricá, impôs medidas cautelares a Machado — uma delas é não poder se ausentar do RJ por mais de 30 dias sem comunicação prévia. O político já havia sido indiciado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo pelo crime. Além do político, outras 3 pessoas foram acusadas pela morte de Giorno: Rodrigo José Barbosa da Silva, o Rodrigo Negão; Davi de Souza Esteves, o subtenente Davi e; Vanessa da Matta Andrade, a Vanessa Alicate. Os três chegaram a ser presos, mas estão em liberdade. Robson Giorno criticava políticos de Maricá Reprodução O MP afirma que Rodrigo Negão e o subtenente Davi foram os executores, e que o crime foi cometido por motivo torpe: vingança. A denúncia cita que a morte foi encomendada por Renato Machado por causa de ataques à reputação dele, sobre uma relação extraconjugal com Vanessa Alicate e uma suposta gravidez. O crime foi em maio de 2019. O jornalista foi assassinado com seis tiros na frente da esposa. Robson era empresário e dono do jornal "O Maricá". Vídeo mostra momento que jornalista é morto em Maricá, no RJ Outras denúncias Além da denúncia do assassinato, Renato Machado também enfrenta outras acusações do Ministério Público. Nesse mês, o político virou réu depois que a Justiça aceitou uma denúncia criminal contra ele por desvio e lavagem de dinheiro – em uma investigação da Polícia Civil que envolve obras públicas. Reginaldo Machado, primo do deputado, também virou réu. De acordo com a investigação, Renato e Reginaldo integravam uma organização criminosa em Maricá entre 2019 e 2022, com o objetivo de subtrair recursos do município e destinar ao patrimônio deles. O deputado, segundo a denúncia, era o destinatário final do dinheiro. Ex-secretário, deputado e pastor Renato Machado é pastor evangélico e fez a carreira política em Maricá. Ele foi secretário de várias pastas da cidade e presidente da Autarquia Municipal de Obras, a Somar. Em julho, o RJ1 mostrou que um terreno, onde hoje funciona um centro esportivo, virou alvo de investigação. O dono era o primo de Renato. O MP afirma que o parlamentar recebeu dinheiro para facilitar a negociação de venda para a prefeitura. Segundo o MP, houve supervalorização do imóvel e prejuízo de mais de R$ 636 mil ao município. Renato Machado Divulgação O relatório indica que o primo, Reginaldo, recebeu pagamento da Somar e no mesmo mês repassou R$ 150 mil para Renato Machado. O que dizem os citados Em nota, a defesa de Renato Machado disse que está confiante no reconhecimento da inocência do deputado. "Ao longo de 5 anos de investigação, não há nenhum elemento informativo ou evidência que justifique a inclusão do deputado Renato Machado como suspeito da morte do jornalista Robson Giorno. Não há conversa telefônica, troca de mensagem, imagens, absolutamente nada, a despeito de ter havido interceptação telefônica e quebra de sigilo de dados autorizadas pela Justiça", diz a nota da defesa do deputado. A Prefeitura de Maricá informou que atua com foco total em transparência e na eficaz aplicação dos recursos públicos. O município disse que as operações da Somar seguem a legislação e atendem a todas as exigências, além de passarem por aprovação dos órgãos de controle. O Partido dos Trabalhadores e Reginaldo Machado dos Santos não responderam aos questionamentos da reportagem. O RJ1 não conseguiu contato com Rodrigo José Barbosa da Silva, Davi de Souza Esteves e Vanessa da Matta Andrade.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/09/25/deputado-estadual-renato-machado-vira-reu-por-morte-de-jornalista-em-marica.ghtml


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